sábado, 18 de dezembro de 2010

Qual a dor que posso aliviar?


A dor da saudade, quando aperta não tem face que suporte
lágrimas caindo como se fosse barragem "sangrando" constantemente,
inundando nossas almas de tamanha dor que jamais conseguirá ser entendida
por aquele que nunca sentiu.

A dor da perda, quando aflora na alma, nos sentimos incompletos,
como se alguém arrancasse alguma parte do nosso corpo que seria
quase impossível sobreviver sem ela, porém diante dessas circunstâncias
conseguimos sobreviver, mas não conseguimos esquecer...
Uma dor que vai e volta quando quer, somos incapazes de controlar.

A dor da alma, sempre estará aberta, como ferida que jamais cicatrizarão,
toda vez que magoadas, estarão sempre ali, jorrando lágrimas ...
Causando um imenso sentimento de angústia e tristeza,
embora possam ser adormecidas, porém jamais curadas.

A dor de um choro desesperado de uma criança, essa se torna mais
profunda, fina, que ficamos altamente impacientes quando ouvimos
tal choro, pedimos a Deus desesperadamente que retirem delas
essa dor e a "jogue" em nós, pois sabemos que aguentariamos...

" Eu queria simplismente abrir o braços e fazer todas essas dores passar,
sentindo a brisa em meu rosto, as lágrimas com gosto de alegria e não de tristeza,
queria ter o poder de aliviar todas essas dores, todos os sofrimentos da alma e da pele...
senti-las apenas quando fosse algo indispensável..."

Por: Mariana Marinho


domingo, 5 de dezembro de 2010

E depois que crescem!?


Como é prazeroso reencontrar amigos de infância...Aqueles que a gente sem saber,
sentimos uma imensa saudade e falta.
Como é bom, relembrar os tempos em que brincavamos sem nenhuma maldade,
do tempo em que tudo era permitido desde que não houvesse maldade,
do tempo em que a brincadeira acabava com "mainha tá me chamando pra entrar";
do tempo em que tinhamos medo do velho do saco, da perna cabeluda, da loira do banheiro;
do tempo em que acreditavamos que papai noel existia, que acreditavamos
que qualquer animal podia falar,
do tempo que corriamos e não nos cansavamos.
Do tempo em que ser criança era a melhor coisa do mundo, porém a gente só se dá conta,
quando tudo isso acaba...quando crescemos e passamos a ser jovens descobrindo a vida,
com outros olhos.
Aprendemos o que é certo e o que é errado, aprendemos a fazer escolhas complicadas
e que podem mudar o rumo das nossas vidas.
Quando somos crianças, o mundo nos torna fantástico...não acreditamos nos perigos dele.
Que saudade...