quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O futuro da humanidade


O futuro da humanidade é um livro do psiquiatra Augusto Cury, que retrata coisas que nos passam despercebidas, como nós seres humanos taxados como normais somos meros repetidores de ideias e não somos formuladores de pensamentos. O livro fala sobre o incrivel encontro de um estudante de medicina e um mendigo, o que podemos observar nesse livro é a diferença das classes sociais... Mais por quê um estudante de medicina, inteligente, de classe média, estaria a trocar idéias com um mendigo?

Tudo começa após sua primeira aula de anatomia, quando o estudante de medicina (MARCO POLO) ao ver os corpos de algumas pessoas para serem dissecados, interrompe o professor para perguntar qual o nome daqueles corpos, qual a história deles. Em seguida o professor por achar ridiculo o grau da pergunta dele, manda que ele mesmo descubra a vida daqueles corpos, e assim ele parte para as ruas para saber quem são aqueles corpos, para encontrar alguém que podesse identificá-los. O impressionante é que nessa busca constante ele encontra um maltrapilho chamado Falcão, que ao longo de suas conversas descobre a vida desse mendigo. Seria Falcão, um renomado professor de filosofia que lecionava numa das melhores universidades, com nome de batismo Sócrates, diante de fatos horriveis que a sociedade comete, virou um psicótico assim taxado pelos psiquiatras que jamais retornaria ao seu estado de lucidez.

As primeiras pessoas que o abandonara foram seus colegas de trabalho, seus familiares, sua eposa logo após a descoberta da doença do marido e por fim, o filho que jamais o abandonou, porém foi obrigado pelo avó a se afastar do pai e assim virce e versa.

O livro é uma obra altamente apaixonante, algo inexplicavel.

No decorrer do livro, caimos na realidade de que realmente essas pessoas que taxamos como loucos, sem juizo, pacientes psiquiatras, também tem uma história como as nossas, também tiveram uma família mais que por algum motivo o abandonaram. Caimos na realidade onde servimos de bobos para os loucos, servimos de completos idiotas que não conseguimos compreender a natureza, a vida, a existência...que na realidade não sabemos quem somos na nossa essência, pois a nossa maquiagem social nos impede de descobrir quem realmente somos e para onde vamos. Não podemos ser escravo do que os outros pensam ou falam de nós.

" Um homem sem história é como um livro sem letras." Quando o autor do livro nos afirma isso, podemos perceber que realmente somos egoístas por não nos interessar pelas histórias dos nossos "parentes".

A obra do brilhante escritor, psiquiatra, Augusto Cury, nos leva a ver a humanidade com outros olhos. Muitas vezes passamos nas ruas e vemos um "louco" declamando algo e nem damos importância para o que ele está falando apenas pensamos: Coitado é mais um louco na face da terra, mais ai que está não sabemos da história, da narrativa da vida dele. Eles por sua vez, olham para nós com o olhar certamente de pena, por vivemos num sistema onde somos obrigados a ser quem não somos, a ser pessoas futéis, sem conteúdo, que a vida está baseada apenas naquilo. SAIA DO LUGAR-COMUM, viage pra dentro e fora de si mesmo, conheça a sua verdadeira essência, viva e deixa ser vivido por que " se você nao bricar com a vida, ela brigar com você", aprenda a viver de maneira saudável, porém jamais esquecendo que milhões de pessoas estão sofrendo nesse exato momento, crianças morrendo de fome, afinal quem está no comando do nosso país? Um adulto ou uma criança? Vocês claro, responderiam sem dúvida e sem pestanejar um adulto, mas como um adulto pode ao entardecer, reencostar sua cabeça sobre o seu travesseiro de "pena de ganso" (enquanto milhares de pessoas estão nos bancos de praças, encostando suas cabeças pensantes sobre as pedras, e achando aquilo a coisa mais confortável do mundo, porque não tiveram a oportunidade de saber o que realmente é um apoio confortável) e dormir tranquilamente como se nada tivesse acontecendo? Apenas uma criança comeria sem se importar com nada que acontece ao seu redor, sem se importar quem está com fome naquele momento, sem pensar que alguém não está dormindo tão confortávelmente quanto ele. Então acordem população despertem para pensar, deixem de ser egoístas, vamos pensar nos que precisam da nossa ajuda, porque no mundo deles, os fortes ajudam os mais fracos, no nosso mundo os mais fracos ajudam os mais fortes ... e qual seria o mais justo?!

Bem, fechando este artigo lhes suplico: A arte da dúvida é a melhor do que a arte das respostas prontas, portando interroguem, façam suas cabeças pensar, questionar e assim chegar a uma resposta concreta e coerente, e sabemos que estamos hoje tratando do futuro da humanidade.

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